quarta-feira, 5 de junho de 2013

Física - Pessoas preconceituosas têm QI menor

Óbvio. Inteligência e preconceito não cabem na mesma frase.
A pesquisa de psicólogos da Brock Universidade, no Canadá, provou isso. 
Eles analisaram dois estudos britânicos, com bebês nascidos em 1958 e 1970, que passaram por testes de inteligência aos 10 e 11 anos e depois aos 30 ou 33. As provas exigiam que os participantes encontrassem padrões entre palavras, símbolos e formatos, ou relembrassem números e definissem significado de expressões.
Nessa fase adulta, eles também tiveram de ler uma série de afirmações e dizer quanto concordavam com elas. Eram frases do tipo “a família sofre quando a mãe trabalha o dia inteiro fora”, ou “eu não me importaria em trabalhar com pessoas de outras raças” (!).
Aí quem tinha pontuação menor nos testes de inteligência, em geral, mostrava um lado bem mais preconceituoso. E eles também tendiam a ser bem mais conservadores (imagine, que absurdo, uma mulher passar o dia trabalhando…).
Ok, existem exceções. Hitler, por exemplo, tinha o QI bem alto. Mas inteligência não tem só a ver com boas pontuações em testes chatos, né? Até porque ele perdeu uma guerra…

Jayane Saraiva
Luan Magalhães

Física - A máquina de fazer ouro

Dois professores da Universidade de Michigan conseguiram concretizar um sonho antigo da humanidade: fabricar ouro. Tudo graças à Cupriavidus metallidurans, uma bactéria que geralmente é encontrada no solo próximo a minas, onde há grande concentração de metais.

Os pesquisadores criaram um dispositivo no qual essa bactéria é colocada em contato com cloreto de ouro, uma substância que pode ser extraída da água do mar. E a C. metallidurans opera seu milagre: ao longo de uma semana, ela come o cloreto e excreta ouro puro. A ideia é fruto da parceria entre um microbiologista, Kazem Kashefi, e um professor de arte, Adam Brown. Eles criaram uma instalação, que está exposta na Áustria e mostra, ao vivo, o processo de fabricação do ouro. "A ciência tenta explicar os fenômenos do mundo. E a arte tenta criar fenômenos no mundo", filosofa Brown.

Atualmente, o processo não é rentável, porque custa muito caro extrair o cloreto de ouro dos oceanos (é preciso processar 1 milhão de litros de água para obter 0,5 g da substância). Na prática, se gasta mais para conseguir o cloreto do que o valor comercial do ouro produzido. Mas, segundo Brown, o método pode ser aperfeiçoado. E, quem sabe, tornar ricos esses novos alquimistas que estão chegando.






Jayane Saraiva
Luan Magalhães